segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

MOSTRA FOTOGRÁFICA CIDADES INVISÍVEIS


 Máquinas precárias captam fotos incríveis e possibilitam inserção social

Latas de refrigerantes, caixas de fósforos, rolos vazios de filme. O que esses objetos têm em comum? São elementos para criação de caixas pretas, instrumentos de arte precários, capazes de captar belas imagens e provocar novos conceitos sobre a arte-educação, meios de expressão e inserção social. Para instigar reflexões e agradar os olhos, entrou em cartaz quarta feira (30.11), no Espaço Cultural Correios Fortaleza - (Centro) a Mostra de Fotografica Cidades Invisíveis do fotógrafo e arte educador Christian Cunha, a exposição é composta por imagens com ensaio desenvolvido com câmeras pinlux, em caixas de fósforo. A mostra com os trabalhos do artista fica em pauta no ECC Fortaleza até o dia 30 de janeiro.







 Mostra e Oficina - Cerca de 20 joven, participam da oficina com máquinas pinlux (máquinas feitas com caixinhas de fósforos), facilitadas por Christian Cunha. O resultado das aulas, será somado à Mostra Fotográfica Cidades Invisíveis, a partir do dia 20 de dezembro. O projeto Mostra e Oficina, patrocinado pelos Correios, visa proporcionar ao público e aos alunos reflexões, discussões e troca de experiências, focando a comunidade e o meio ambiente em que estão inseridos por meio da linguagem imagética, proporcionada pela fotografia.









Localização
O Espaço Cultural Correios está localizado no Edifício-Sede dos
Correios do Ceará, à rua Senador Alencar, 38, no centro de
Fortaleza.
Abertura da mostra
Quarta feira (30.11.2011), às 17h30
Visitação
De 30.nov.2011 a 30.jan.2012
08h00 às 17h00: seg. à sexta
08h00 às 12h00: aos sábados
Entrada franca.


Contatos: Christian Cunha (Atelier Multicultural)

Tel.: +55 (81) 8705.2880
Skipe: christian.olinda
E-mail: christian@ateliermulticultural.org
MSN: christiancunha@hotmail.com

domingo, 4 de abril de 2010

Mostra de Fotografia Criativa do Atelier Multicultural



A fotografia figura no mundo da arte como um dos mais elitistas suportes para criação. Possibilidades de baratear os custos nunca foram de grande interesse para o mercado, interessado em explorar o consumo de equipamentos de ponta, voltados para a profissionalização. Mesmo o amadorismo sempre exigiu um certo poder econômico para a compra de câmeras compactas e filmes. Veio a era digital e a fotografia se tornou mais presente no dia-a-dia, o que não significa popular.
Numa outra perspectiva de captação fotográfica, o projeto em pauta mostra como essa arte pode alcançar novos públicos e assumir outras características que não seja a documentação. Instrumento para arte-educação, meio de expressão e inserção social são apenas algumas das percepções que surgem diante da oficina e mostra FOTOGRAFIA EXPERIMENTAL. Todas as imagens da mostra foram feitas com as chamadas máquinas precárias, sejam elas pin-hole (produzidas com latas), pin-lux (em caixas de fósforos), lambe-lambe, plec-plec e as populares Holga.


FOTÓGRAFOS
CHRISTIAN CUNHA
Cidades invisíveis
“Motivado pela obra de Ítalo Calvino “Cidades Invisíveis”, quero mostrar como é possível criar outras formas de observar (retratar) mundos. Esta é uma narrativa visual (fotográfica) das cidades de Olinda, Barcelona e Lisboa em suas novas formas imagéticas, captadas por uma máquina fotográfica feita com uma caixa de fósforos (pinlux), para ser apresentada a você e ao imperador Klubai Khan”.
‘Assim que pensar que sabe como são realmente as coisas, descubra outra maneira de olhar para elas’.


MATEUS SÁ
Cidades que senti
“Despretensão é a palavra que me vem à cabeça quando penso nesse trabalho. Plec-Plec na mão e o olhar buscando sem objetivo pré-estabelecido. Fotos feitas durante viagens por cidades que de alguma forma me encantaram. No momento seguinte (edição), o prazer de rever, sentir através das imagens. Traduzir os sentimentos que cada cidade me proporcionou a partir das fotografias escolhidas”.
JOSIVAN RODRIGUES
A série Instamatic
“Filmes vencidos, câmeras obsoletas, cidades ultrapassadas. Num instante, o novo se apresenta, extingue-se. Efêmeros vestígios de uma paisagem em curso”.
Kodak Instamatic 155X e 177X, lentes Kodak 43mm / f1:11, filme Kodacolor 126 Gold, 200 ASA, vencido.
 
DAMIÃO SANTANA
Holgarices
“A precariedade da camera Holga é latente em todos os sentidos, principalmente o da visão. O equipamento é uma câmera escura que se abre inteiramente para nós, e permite-nos experimentar o ato fotográfico até de olhos fechados. E isso não tem nada de limitador, ao contrário”.

 
ISAIAS BELO
Homem Suburbano Capibaribe
“As fotografias deste trabalho são fruto de um importante diálogo entre mim (o fotógrafo) e pescadores, ribeirinhos e barqueiros sobre meio-ambiente e a relação que os moradores da cidade estabelecem com o rio. Elas foram produzidas dos afluentes da Várzea até a bacia do Capibaribe, situada próxima à rua da Aurora”.

Contatos: Christian Cunha (Atelier Multicultural)

Tel.: +55 (81) 8705.2880
Skipe: christian.olinda
E-mail: christian@ateliermulticultural.org
MSN: christiancunha@hotmail.com